PCDs (Plataformas de Coleta de Dados) ou Estações Ambientais Automáticas surgiram da necessidade de inúmeras empresas e instituições obter regularmente informações colhidas em lugares remotos ou espalhadas por uma região muito extensa. O exemplo mais clássico é o das informações meteorológicas (temperatura, pressão, direção e velocidade dos ventos, umidade, etc.), utilizadas para previsão de tempo e estudos climáticos. Outro exemplo é o das empresas que controlam barragens de grandes usinas hidroelétricas como Itaipu, Paulo Afonso, Tucuruí, etc. Seus reservatórios são alimentados por rios e afluentes e, para controlar o nível da água da barragem abrindo menos ou mais as comportas, é muito importante monitorar o nível da água a centenas ou milhares de quilômetros rio acima, além da quantidade de chuva nas cabeceiras e ao longo dos rios. Assim se pode elevar ou baixar preventivamente o nível da água no reservatório, evitando a falta de água num período de seca (comprometendo a geração de energia elétrica) ou que, numa cheia, as comportas tenham que ser abertas de repente inundando as margens rio abaixo.
As modernas Estações PCDs são em sua maior parte destinadas à aplicações com satélites, munidas com células solares e baterias para o seu suprimento de energia, possibilitando estender de forma quase indefinidamente sua vida útil. Existem vários satélites com equipamentos apropriados para receber transmissões de PCDs e retransmiti-las para a Terra, onde podem ser disponibilizadas aos usuários de diversas maneiras.
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